terça-feira, 12 de abril de 2016

Encontrando Tim Burton

Olá pessoas..!
Vou contar nesse post algo que acabei guardando, e abafando, sem dar muitos detalhes para outras pessoas....
Pois bem, queridos leitores, contarei como acabei participando do bate-papo com o senhor Burton e em um próximo post, uma resenha sobre a exposição que está lá no MIS, Museu da Imagem e do Som (se você é de/está em São Paulo, e quer ver, corre que é até 15 de maio..!)
Bom, começarei sobre quando anunciaram a venda dos ingressos para a abertura. Recordo-me que era meados de novembro, 12h. Eu tentei comprar, mas muitos também tentaram... Resumindo, o site travou, e não consegui.
 Bom, eu superei e deixei.
 Logo em fevereiro, anunciaram que o Tim faria uma sessão de bate-papo, com ingressos a preço de 300$, vendidos no próprio museu. E de novo não comprei.
O MIS estava com um sorteio, a qual você deveria responder a enquete “qual filme passará na sessão especial com Tim Burton?”. Este sorteio, você tinha que acertar o filme, e de quem acertasse, seriam sorteados 30 pessoas para participar. Então, adivinhem quem acertou o filme e teve o nome entre os 30 sorteados...? XD
É, eu costumo dizer que sou muito sortuda.
Então, chegou no dia 11 de fevereiro de 2016. 11h da manhã, estava eu vendo Edward mãos de tesoura com pouco mais de 90 pessoas em uma sala.
Logo então o filme acabou, o diretor do museu anunciou ninguém mais, ninguém menos que o próprio Tim Burton.
Eu mal posso exprimir o sentimento de ver o criador do meu herói de infância (é, Jack Skellington sempre foi meu herói). Logicamente chorei.
E foi incrível. Ver ele tão perto, pouco mais de 10 metros de distância.
Ver seus cabelos loucos e desalinhados, os trejeitos.. Ele mexia as pernas na cadeira como uma criança. De creeper preto e meias listradas preto e branco.
Burton foi engraçado, divertido, receptivo. Respondeu às perguntas feitas, incluindo a minha. Eu havia questionado sobre seus protagonistas inusitados, e o que ele achava de inspirar as pessoas. Tim olhou em meus olhos, sorriu, acenou, e respondeu. Eu confesso que lembrar da sensação de ser encarada, de sentir que ele sabia da minha presença ali, me fez, por um momento, mais que uma fã desconhecida... Eu fui uma admiradora que ele estava ciente da existência e presença ali. Isso valeu mais que qualquer foto ou autógrafo, que não consegui obter. E na verdade, não me importei e não me importo. Aquele breve momento valeu e vale muito mais que um pedaço de papel assinado às pressas, ou uma foto para exibir nas redes.
Eu esperava que ele fosse mais fechado, taciturno ou mesmo ranzinza. Porém, com grande prazer, pude presenciar, que é doce, amável, divertido, cheio de sentimentos... De uma forma que não o cabem, transbordam e fluem pelos nanquins borrados, aquarelas, acrílicas e personagens inusitados com muitas nuances de sua personalidade pessoal.
Por aqui fica o relato de minha experiência pessoal encontrando uma personalidade a quem muito admiro.
Logo mais, será sobre a exposição “O mundo de Tim Burton”.
  ;)

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